sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Escolhas...


  

  Ás vezes fico imaginando como as coisas seriam se eu as tivesse feito de outro jeito, não é que eu me arrependa do que fiz, não mesmo, mas sei lá, acho que todo mundo gostaria de em certas escolhas pode ver antes o que vai acontecer pra depois escolher, mas com isso, como iríamos aprender sobre a vida, não é mesmo? Aprender com os erros dos outros é fácil, você sabe que é errado e que não deve fazer aquilo porque certamente não vai da certo. Mas ai aparece a possibilidade de o ‘certamente errado’ ser o ‘certamente certo’ pra você, daí complica totais, porque você fica naquela, ‘vou nessa ou espero a próxima’ ai você deixa pra próxima e acaba percebendo que a próxima não foi legal e que o que você queria mesmo era aquela que veio antes, e infelizmente, não da mais pra voltar atrás. É realmente muito complicado, mas é a lei da vida, como dizem “a vida é feita de escolhas” escolhas estas um tanto quanto complexas. Cada um escolhe o que acha certo pra si, mas sabe-se lá qual é o certo pra uma coisa que você ainda nem viu acontecer... às vezes penso que poderia ser bem mais simples, mas o simples é quase sempre monótono e a monotonia da tédio e o tédio é um saco! Então é bom mesmo que seja complicado, assim a gente vai ter sempre em que estar pensando. Antes de escolher pensamos como vai ser, depois que escolhemos pensamos no quanto foi maravilhoso, ou não, mas mesmo quando não é legal, a gente tem no que pensar, pensar na merda feita, na oportunidade perdida, no tempo que perdemos com aquilo, pensar em voltar tudo pra ver se dessa vez faz certo... E assim vai, até que chega o dia em que você acerta e tem aquele lindo e maravilhoso ‘Final Feliz’. É assim que acontece, portanto, não se desespere ao ver que as coisas não estão saindo como você queria, nem tudo é como a gente quer que seja, então que seja o melhor pra nos. O caminho mais fácil nem sempre é o mais legal, e ao fim, você vai ver que deu tudo certo e que daquele jeito foi melhor. Não se ocupe tanto planejando o futuro, as vezes perdemos mais tempo pensando em como vai ser do que vivendo, portanto, viva mais, seja mais feliz, agradeça sempre por tudo, reclame menos das coisas, aproveite os momentos com as pessoas que você ama, conheça gente nova, se permita viver e seja FELIZ SEMPRE!

Cuma?




1ª Aula de filosofia no terceiro ano do colegial (Velhos tempos)
Nosso objetivo inicial era saber:
-Quem somos
-De onde viemos
-Para onde vamos
Mas quem sabe disso? Nem os grandes filósofos e pensadores como Platão e Sócrates soube baseado nas pesquisas existentes e nas pesquisas feitas por eles. Porque eu mera pré-vestibulanda saberia? Deveria ter colocado isso, mas ao invés coloquei um monte de baboseiras sem sentido. Tipo ‘barriga da minha mãe’, ‘vou para o céu’ aff, insolência.
Será que um dia alguém saberá? Com a tecnologia quase tudo é possível, eu disse quase. Quando se trata de religião, nada é questionado.
Qual será que foi o primeiro pensamento ao nascer? Cumprimentar os médicos e agradecer a operação? Clamar e suplicar por um Bigmac?(Acho que fiz isso) Se sentir com auto estima baixa porque saiu do paraíso e veio ver de perto como é agonizante viver na terra? (ainda mais que sua primeira imagem é sua mãe sofrendo, e por você!)
Como o psiquiatra e escritor que sou fã Augusto Cury fala em “Futuro da Humanidade”:
 ‘Somos uma grande pergunta, em busca de uma grande resposta.’
E assim vivo a vida, cheia de dúvidas e interrogações nos textos...



Como o tema do blog é: Beijos, neuras e POESIA... E já que esse é meu primeiro post, não pude deixar de passar a oportunidade de escrever uma poesia que fiz para o meu pai logo quando cheguei em Natal,  8 de agosto de 2003 (Dia dos pais)


PAPAI!
Você é muito importante para mim,
Até quando você está no Alecrim.

Quando você vai para São Paulo,
Lembro de você Amaro Paulo.

Eu te amo do fundo do meu coração,
Mas também quero um beijo e um abração.







Como vocês podem ver, um poetisa consagrada desde cedo.
A do alecrim foi foda AHAEHAUEHUIAHEUIHAUEHUIAEHAUIEHUAIEHIUE
Ah eu era uma criança, mereço desconto!


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

2 mundos.

Existe algo a ser feito além de esperar, quando a situação não nos permite atuação pacifica, que não vá causar danos futuros? Provavelmente não. Duas pessoas diferentes, dois mundos diferentes, porém, muito próximos. Li certa vez que não há ‘relação sem compartilhamento’, li também que ‘os opostos se atraem’, mas como compartilhar um mundo? Na verdade, uma parte dele, um mundo é muita coisa pra uma só pessoa, mas todo mundo tem o seu mundinho, as vezes compartilhado, as vezes solitário, as vezes imaginário... afinal, por menor que seja a diferença, sempre existe alguma, as pessoas são diferentes e é impossível ser completamente igual interna e externamente. Saber que as diferenças existem é fácil, e imagino que todos estejam cientes disso, mas estar disposto a encarar tais diferenças acredito que nem todos estejam. Quando conhecemos alguém geralmente fazemos uma imagem dessa pessoa e essa imagem vai mudando de acordo com o tempo de convívio e o grau de conhecimento que obtemos, a imagem que fazemos dela no dia em que conhecemos vai mudando, as vezes muito, as vezes nem tanto, mas sempre muda, pra pior ou melhor, mas muda! Por isso dizem para ‘não colocar a carroça na frente dos bois’.  Tudo tem seu tempo e quase tudo acontece com algum propósito. As diferenças existem e sempre vão existir, por mais parecidos que sejam os mundinhos, cabe a nos aceitarmos. Aprender a compartilhar, sem pressa, todo mundo tem um pouco a ensinar e ninguém é tão sábio a ponto de não precisar aprender mais alguma coisa, se permita conhecer e não tire conclusões precipitadas, elas quase sempre são falhas. O que parece ser, nem sempre é. Dois mundinhos diferentes podem acabar se encontrando e se encaixando, tornado-se assim dois mundinhos compartilhados. As vezes as diferenças desaparecem diante de tanto fascínio, as pessoas mudam, as diferenças diminuem, compartilhar é bom, viver é bom. Permita-se! Aceite as diferenças.