terça-feira, 25 de janeiro de 2011

2 mundos.

Existe algo a ser feito além de esperar, quando a situação não nos permite atuação pacifica, que não vá causar danos futuros? Provavelmente não. Duas pessoas diferentes, dois mundos diferentes, porém, muito próximos. Li certa vez que não há ‘relação sem compartilhamento’, li também que ‘os opostos se atraem’, mas como compartilhar um mundo? Na verdade, uma parte dele, um mundo é muita coisa pra uma só pessoa, mas todo mundo tem o seu mundinho, as vezes compartilhado, as vezes solitário, as vezes imaginário... afinal, por menor que seja a diferença, sempre existe alguma, as pessoas são diferentes e é impossível ser completamente igual interna e externamente. Saber que as diferenças existem é fácil, e imagino que todos estejam cientes disso, mas estar disposto a encarar tais diferenças acredito que nem todos estejam. Quando conhecemos alguém geralmente fazemos uma imagem dessa pessoa e essa imagem vai mudando de acordo com o tempo de convívio e o grau de conhecimento que obtemos, a imagem que fazemos dela no dia em que conhecemos vai mudando, as vezes muito, as vezes nem tanto, mas sempre muda, pra pior ou melhor, mas muda! Por isso dizem para ‘não colocar a carroça na frente dos bois’.  Tudo tem seu tempo e quase tudo acontece com algum propósito. As diferenças existem e sempre vão existir, por mais parecidos que sejam os mundinhos, cabe a nos aceitarmos. Aprender a compartilhar, sem pressa, todo mundo tem um pouco a ensinar e ninguém é tão sábio a ponto de não precisar aprender mais alguma coisa, se permita conhecer e não tire conclusões precipitadas, elas quase sempre são falhas. O que parece ser, nem sempre é. Dois mundinhos diferentes podem acabar se encontrando e se encaixando, tornado-se assim dois mundinhos compartilhados. As vezes as diferenças desaparecem diante de tanto fascínio, as pessoas mudam, as diferenças diminuem, compartilhar é bom, viver é bom. Permita-se! Aceite as diferenças.

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